Como era de se esperar, o bispo não deu crédito à história. De volta para casa, onde seu tio estava gravemente enfermo, Juan Diego teve nova aparição da Virgem que lhe garantiu a cura de seu tio.
Seguindo instruções da misteriosa senhora, Dieguito foi ao bosque colher flores, embrulhou-as em seu poncho e foi levá-las à presença do bispo. Era inverno e qual não foi sua surpresa quando o índio, abrindo seu manto, derrama a seus pés flores frescas e perfumadas. Embaixo das flores, bordada no manto do índio, aparece a figura da Virgem de Guadalupe: tez morena, olhos claros e muito límpidos, vestida como as mulheres da Palestina. Emocionado, Dom Zumárraga cai de joelhos diante daquela aparição e, humildemente, acredita no índio. Do México sua devoção foi levada a vários países da Europa e de toda a América Latina. Hoje Nossa Senhora de Guadalupe é também a padroeira da América Latina.
Muitos estudiosos analisaram a pintura original, hoje entronizada no maior santuário mariano do mundo, na colina de Tepeyac. O material e a técnica utilizados na confecção do quadro permanecem um mistério. A curiosidade maior são os olhos da Virgem nos quais, após estudos científicos, foi possível revelar-se a imagem de um homem de 50 anos, Juan Diego, e de um grupo de pessoas em oração. Nossa Senhora de Guadalupe é por isso lembrada para cura de doenças dos olhos.