O povo da Guatemala com sua história de guerras e vulcões tem recorrido desde o início de sua colonização aos favores de sua virgem protetora, Nossa Senhora do Rosário.
A devoção ao rosário foi difundida na Guatemala pelos missionários Dominicanos que ali fundaram suas Casas do Rosário para educar os filhos dos índios. O carisma dos dominicanos era divulgar os prodígios da reza do rosário.
O fundador da Ordem, São Domingos de Gusmão, passava horas de suas noites diante do sacrário implorando a ajuda de Deus para comba-ter as heresias que grassavam por toda a Europa. Certo dia, durante a oração, apareceu-lhe a Virgem Maria, e indicou-lhe a recitação do rosá-rio como o grande meio de oração. A prova concreta de sua eficácia foi a vitória de Lepanto, séc. XVI. Conta a história que nessa batalha os cristãos estavam prestes a ser derrotados pelos turcos. Em Roma, todos se uniram na reza do rosário ensinada pela própria Virgem Maria e, milagrosamente, os cristãos conseguiram a vitória. Nos últimos trinta anos, porém, o culto público à mãe de Deus encontrou dificuldades na Guatemala, por causa da ditadura militar que tomou o poder no país. Muitos cristãos sofreram perseguições e mortes, igrejas foram fechadas e milhares de católicos foram massacrados.
A partir de 1995, graças ao fervor das orações daquele povo sofrido, sinais de esperança começaram a surgir, e em 1996, em sua visita ao país, o papa da paz, João Paulo lI, disse à nação: "Este é um momento de graça para os guatemaltecos, surge no horizonte um sinal de alegria com a assinatura de acordos que porão fim à sua recente história de guerra e de violência" .
A partir de 1995, graças ao fervor das orações daquele povo sofrido, sinais de esperança começaram a surgir, e em 1996, em sua visita ao país, o papa da paz, João Paulo lI, disse à nação: "Este é um momento de graça para os guatemaltecos, surge no horizonte um sinal de alegria com a assinatura de acordos que porão fim à sua recente história de guerra e de violência" .