Um rico comerciante apoderou-se do quadro com a intenção de vendê-lo em Roma. Na travessia do Mediterrâneo, uma tempestade atingiu o navio que ameaçava naufragar.
Sem saber da carga especial que levavam, os marinheiros começaram a rezar pedindo a proteção de Nossa Senhora. Atendidas suas preces, a tempestade cessou. Depois da morte do ganancioso comerciante, que não conseguiu vender o quadro, a Virgem Maria apareceu à sua filha e lhe pediu que a pintura fosse exposta em uma igreja, com o título de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Como a ilha de Creta foi por muitos séculos dominada pelos muçulmanos, que destruíram todos os documentos cristãos, pouco se sabe da origem do quadro e da capela onde primitivamente fora cultuado. Existe a hipótese de ter sido uma das cópias do quadro da Virgem pintado por São Lucas.
Levado para a capela de São Mateus, em Roma, no século XV, ali permaneceu por mais de três séculos. Depois de um incêndio criminoso que destruiu totalmente a igreja, ele foi encontrado entre os escombros. No século XIX, o Papa Pio IX entregou-o aos Redentoristas dizendo-lhes: "Fazei que todo o, mundo conheça o Santuário de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro". E nesse santuário de Roma que permanece o quadro original.